sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Outros dizeres.

“Posso parecer feito de certezas, quando, na verdade, não passo de um homem cheio de dúvidas. Mas são essas dúvidas que me guiam atrás de respostas. E o que eu digo aqui, eu aprendi durante essas buscas infindáveis. Quantas vezes acabei encontrando uma pergunta ainda mais inquietante, quando tudo o que eu queria era uma resposta curta e certeira. Não há. Nunca houve. Algumas delas o espelho me conta, quanto a outras, me dá somente dicas confusas. E tem também aquelas que são tão complicadas que eu nem sei por onde começar a perguntar. E é por não ter respostas para tudo que eu acabo escrevendo pra mim mesmo essas perguntas. Um dia eu vou saber responder. E vou escrever na minha alma, para que todos leiam por detrás dos meus olhos.” 
Lucas Silveira.

Vamos dizer.

O que tem pra dizer? Não consigo mais enxergar as palavras em meus pensamentos, não consigo ver o significado delas, quando as pessoas me metralham, com elas. Não sei se isso acontece porque EU quero, ou só por acontecer, mesmo. Talvez eu descubra. Ou talvez não, deixe assim. Já morri tanto, que não vejo mais problema em nada. Falando em morrer... Nunca me disseram, que para se viver, você teria que primeiro morrer. Que baita surpresa. E olha, até que me saí bem, em minhas mortes. Tanto que estou aqui, firme e forte, vivendo todo dia, com esperanças de um amanhã cada vez melhor. Afinal, não custa nada acreditar nas mudanças. 

São só palavras.

Embora eu não seja perfeita, o meu amor por você é. É um sentimento tão... puro. Vivo o defendendo deste mundo cruel, cheio de impurezas. E olha, é meio difícil colocar barras de proteções, ao redor desse tão imenso sentimento. Mas né, ninguém disse que era fácil. Eu luto e reluto, pra manter esse amor benigno. O único termo, que permito entrar no meio disso, é a grandeza. E nunca é demais, pois nem todo o amor do universo, chega perto do que você merece. Pensamentos não-seguros, vivem me perseguindo: – "Entro ou não, nessa neblina de palavras, destroçadas, sem sentido algum?" Até que algo me resgata, dessa realidade não adequada. Algo, não! Alguém, melhor dizendo. Alguém que, mora dentro de mim e mexe com tudo, aqui. Acho que estou escrevendo demais, e não dizendo quase nada. No meio de tudo isso, poderia fazer parte dessa complexidade de palavras, aquele "eu te amo" bem simples e sincero? Acho que não. Deixa pra depois.